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Caso Bigodini: Conselho de Ética segue sem previsão para ouvir envolvidos no acidente

Caso Bigodini: Conselho de Ética segue sem previsão para ouvir envolvidos no acidente

Ribeirão Preto/SP — Quase duas semanas após o início da tramitação no Conselho de Ética da Câmara Municipal, o processo de cassação contra o vereador Roger Ronan da Silva, o Bigodini (MDB), ainda não avançou significativamente e segue sem previsão para ouvir os envolvidos no acidente ocorrido no fim de setembro.

Conselho aguarda respostas do MP e da Polícia Civil

Nesta quarta-feira (15), a equipe do vereador Diácono Ramos (União Brasil), presidente do Conselho de Ética, informou que o colegiado ainda não recebeu resposta dos ofícios enviados à Polícia Civil e ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

A assessoria também declarou que o conselho aguarda essas respostas para dar início às oitivas de testemunhas e do próprio parlamentar. Ainda segundo a equipe, não há prazo legal definido para essa etapa, mas a expectativa é de que o andamento não demore.

O relator do processo é o vereador Jean Corauci (PSD), e o prazo regimental para conclusão dos trabalhos é de 180 dias. Além de Ramos e Corauci, integram o conselho os vereadores Franco Ferro (PP), Brando Veiga (Republicanos) e Maurício Vila Abranches (PSDB).

Defesa ainda não foi apresentada

Apurações indicam que o vereador Bigodini ainda não apresentou sua defesa prévia ao Conselho de Ética. O prazo de 15 dias começou a contar em 2 de outubro, data da notificação sobre a abertura do processo.

O parlamentar está afastado de suas funções na Câmara desde 29 de setembro, um dia após o acidente ocorrido na avenida do Café, em Ribeirão Preto. À época, ele alegou ser passageiro do veículo conduzido pela namorada, que não possui habilitação.

Manifestação nas redes sociais

No início do mês, Bigodini publicou uma longa mensagem em suas redes sociais comentando o caso e afirmando que confia no trabalho do Conselho de Ética. Ele disse ter sido julgado antecipadamente pela opinião pública, mas declarou estar “de peito aberto e consciência tranquila” para se defender.

“Gente, nos últimos dias, eu vi meu nome virar de cabeça pra baixo. (…) Desde o começo, estou à disposição da justiça, de peito aberto e consciência tranquila.

(…) Eu respeito profundamente a decisão do Parlamento em aprovar a abertura do processo de cassação do meu mandato. Confio que, no Conselho de Ética, terei a oportunidade de apresentar minha versão dos fatos e demonstrar, com serenidade e verdade, que não cometi nenhuma infração”, escreveu o vereador.

Bigodini encerrou sua publicação afirmando que “não vai transformar um acidente de trânsito em um tribunal de exceção”, e agradeceu as mensagens de apoio recebidas desde o início da polêmica.

“Essa tempestade vai passar”, concluiu.

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Portal RPSP
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